Este era o Bart, nasceu no dia a seguir a irmos para o México, 22 de Abril de 2008, um mês depois tive que ir buscá-lo acima do telhado de uma garagem que dá para o meu quintal. O tonto seguiu a mãe e não conseguia descer. Foi entrando, ficando, o ai jesus de todos, porque apesar de ainda nao ter sido castrado, não fazia disparates e só queria aninhar-se ao pé de nós. Ontem de manhã, achei estranho ele não querer comer, mas como o idiota-mor andava por aí a discutir, não liguei. Às 3h, vinha de Lisboa, telefona-me a Sofia que ele não estava bem e que estava a vomitar. Não fiquei muito preocupada, porque ele nunca saía de casa, por isso veneno não era.Cheguei eram 16 e pouco e o meu pequenino já estava morto. Fui enterrá-lo e tive que contar à Marta, porque ela dizia que era o gato dela. Agora são duas tristezas: ficarmos sem o pequenito e ver a mágoa nos olhos das minhas pequenas. Todos os nossos amigos têm pequenas coisas que os tornam diferentes: o Félix não me pode ouvir gritar que vem logo em desespero, o Bart, com o seu nariz cor-de-rosa e eterno ar de gato bebé, prendia as unhas em todo o lado e miava para o ajudarmos. Se eu estava no computador ele queria o meu colo. As minhas meninas não precisavam de mais provações este ano, ainda este mês cada uma delas terá a sua, em tribunal. 'tou triste, muito triste. Beijinhos.