quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um óptimo 2009 para todos.

Com muita saúde, paz e amor para todos. E também um dinheirinho para ajudar :). Beijinhos e beijões para todos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um Bom Natal e Um 2009 cheio de Paz e Amor

Obrigada a todas as que passaram por aqui e deixaram as suas mensagens espero que 2009 vos ajude a realizar todos os vossos sonhos. Um obrigada especial à Cenourita : adorei o teu postal. Quero também deixar uma mensagem à Gatapininha: um 2009 com muito mais saúde e menos nuvens na tua vida. Bjs.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Imaginário de infância ou o Menor do Escoural


Penso que todos nós temos alguém que nos tocou, de uma forma ou de outra, na nossa infância, alguém que faz parte do nosso imaginário infantil e que cresceu connosco, pelo menos eu tenho, ou tinha. Recebi esta manhã a triste notícia de que o meu tio Claudino, irmão mais novo do meu querido e saudoso pai, tinha falecido, no lar onde estava, em Santiago do Escoural. O funeral realizou-se esta tarde naquela aldeiazinha alentejana e lá encontrámos os primos que não víamos desde o último funeral de família e continuámos sem ver os que normalmente não aparecem. Enfim, o importante era o tio Claudino! O tio solteiro que se fosse hoje teria tido aulas de apoio, turma reduzida, planos curriculares ajustados, etc., mas como nasceu há 80 anos, disseram à minha avó que ele era atrasado, passaram-lhe um atestado nesse sentido e foi retirado da escola. Não aprendeu a ler nem a escrever, mas ensinava-nos muito sobre os animais, fazia-se à vida sempre que podia e sempre que alguém lhe dizia "Claudino, preciso de ajuda para ir descarregar o camião aqui ou acolá, queres vir?" Ele estava sempre pronto, e nesses caminhos do Alentejo aprendia na escola da vida e nós bebíamos as suas histórias. Já no lar (para onde entrou por vontade própria, pois achava que o tratariam bem- e assim foi, excelentes pessoas, com um carinho muito grande pelos seus velhotes) íamos visitá-lo e quando chegávamos não sabiam dele, lá se esgueirava e ia dar os seus passeios. Um querido, o tio Claudino, a última vez que o visitámos , há cerca de um mês, perguntou por toda a família do Barreiro, lembrava-se sempre de todos. O tio que nos trazia os cágados, já não está entre nós, mas deixa-nos muitas saudades e muitas memórias. O tio de quem se conta, a modos de anedota, a história do menor que se tinha perdido nas grutas do Escoural: foram chamar o guarda para que procurasse o menor que estava fechado lá dentro e encontraram-no: Claudino José Menor, de seu nome, e tio muito querido desta que vos escreve e também do meu irmão, filhos do mano Abel, como ele lhe chamava. Descansa em paz, tio querido!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Como sou Maria


e o marido até tem Manuel no nome quem sabe usarei a ideia até passar a virose, a preguicite e a neurose. Quem sabe tenho sorte?!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma pequena homenagem


A um menino (quando o conheci, há 22 anos) que foi ontem a enterrar. Sabia, João, que estavas mal, nunca pensei que estivesses tão mal. O João era um menino quando comprei a minha 1ª casa, há 21 anos. Quando casei, fui morar para o prédio onde ele morava com os pais e os 2 irmãos. Vi-os crescer, casar, ter filhos. Quando saí daquele prédio há cerca de 5 anos, o João estava casado, a viver em Lisboa e com 2 filhos, um dos quais com a idade da minha Marta: 8 anos. Lá vou encontrando os pais, pessoas de quem aprendi a gostar e por que tenho um carinho especial. O prédio onde vivi, era um 3º andar, um inquilino por piso, e a maior parte do tempo era só eu no 1º e eles no 2º, a vizinha do rés-do-chão, sendo emigrante vinha cá 1 ou 2 vezes por ano e no 3º raramente estavam. Há assim um ambiente quase familiar sem andarmos em casa uns dos outros. Há umas semanas atrás, encontrei a D. Maria que me disse que o João estava cá para estar mais perto deles pois estava em fase terminal e a divorciar-se.Mas o João não acreditava que não houvesse nada a fazer queria ir para o estrangeiro e eu acreditei que talvez houvesse uma luz... Pelos vistos não havia: recebi hoje a notícia que o João morreu e que o seu funeral foi ontem. Não tendo podido estar presente presto aqui uma pequena homenagem, o João tinha 38 anos (penso que já os tinha feito), deixa uns pais cheios de dor, dois irmãos, 2 sobrinhas e dois filhotes com 7 e 8 anos. Descansa em paz João!